A Culinária e sua História

A história do acarajé

Comida de origem africana muito popular na Bahia.
Sua origem é explicada por um mito sobre a relação de Xangô com suas esposas, Oxum e Iansã. O bolinho se tornou, assim, uma oferenda a esses orixás. Mesmo ao ser vendido num contexto profano, o acarajé ainda é considerado, pelas baianas, como uma comida sagrada. Por isso, a sua receita, embora não seja secreta, não pode ser modificada e deve ser preparada apenas pelos filhos-de-santo.
O acarajé é um bolinho de origem africana feito de feijão fradinho moído, batido posteriormente com cebola
ralada, água e sal e frito em azeite de dendê. 


Origem do doce de leite


A origem do doce de leite é incerta. A versão mais provável diz que ele foi inventado por Juan Manoel de Rosas, um político argentino do século XIX.
Ele estaria preparando um pouco de leite quente numa tarde de inverno, quando alguém bateu à porta. Ele esqueceu a panela no fogo dando origem ao doce de leite.  
As variações mais comuns são a pastosa e a sólida (que pode ser cortada em barras ou pedaços), que se diferenciam por sua consistência.



Origem dos sonhos
 
Diz a lenda que por volta de 1756, quando a Prússia estava prestes a ser invadida, Frederico, o Grande, recrutou todas as pessoas disponíveis para defender Berlim. Um jovem ajudante de padeiro foi selecionado para ajudar na artilharia trabalhando com as balas dos canhões. Depois de um certo tempo recebendo treinamento e não mostrando talento para a guerra o jovem foi afastado do batalhão, voltando a trabalhar como ajudante de padeiro.
Inspirado pelo seu treinamento de guerra ele decidiu criar uma nova receita, fritando bolas de massa fermentada ao invés de forneá-las, como era o convencional. Dessa mudança nasceu o sonho, chamado de Berliner, em referência a cidade.
Os Berliners (ou Bola de Berlim) se espalharam por todos os continentes. Nos Estados Unidos, com um furo no meio, recebeu o nome de Donut; no Brasil foi batizado poeticamente como ‘sonho’, palavra que descreve muito bem a combinação entre a massa e o saboroso recheio.


 História da Feijoada
A feijoada, um dos pratos mais famosos da culinária brasileira, se originou por meio dos costumes dos escravos africanos. O prato consiste na mistura de feijão preto, carne de porco, farofa, entre outros ingredientes.
Na época da escravidão, os senhores de escravos não comiam as partes menos nobres do porco, como orelhas, rabos ou pés, e davam tais partes aos seus escravos.
Como a alimentação dos mesmos era baseada apenas em cereais, como milho e feijão, resolveram pegar as partes do porco que eram rejeitadas e juntá-las com o feijão, cozinhando tudo em um mesmo recipiente, além de adicionar água, sal e pimentas diversas à mistura. Estava feita a primeira feijoada. 

 A origem da Rapadura
 

A rapadura, se originou no ano de 1572 com os escravos negros que moravam na Bahia, ela foi considerada o primeiro doce baiano, a intençao dela ser dura era porque os escravos não tinham dinheiro p/ sobremesas, entao suas mães preparavam-na bem dura para que o produto rendesse mais.

 O Pastel e Sua História 

O pastel é um prato tipicamente brasileiro, sendo derivado do tradicional rolinho primavera da culinária chinesa. Criado pelos imigrantes que tiveram de adapta-matérias primas disponíveis no Brasil para fazer suas receitas.
A  popularização do pastel na cultura do brasileiro, veio através das mãos dos imigrantes japoneses que, por ocasião da II Guerra Mundial, vieram a abrir diversas pastelarias no intuito de se passarem por imigrantes chineses, livrando-se dessa forma, da discriminação que havia na época, contra a aliança entre alemães/italianos/japoneses. Os princípios de manipulação e processamento de alimentos da culinária japonesa, foram introduzidos nas pastelarias que, ao final, tornou-se um grande negócio dentro da colônia, ao mesmo tempo em que os pastéis ganhavam o gosto popular, por serem produtos saborosos, de rápido consumo e principalmente baratos.
Em culinária, chama-se pastel a uma forma de preparar alimentos utilizando massa de farinha a que se dá a forma de uma caixa ou envelope, que se recheia e depois se frita ou assa no forno.